quarta-feira, 4 de maio de 2011

aquela dívida

quando eu nasci,
dividiram minha vida
em "suaves" prestações,
365 PARCELAS AO ANO!
uma das minhas preocupações é:
serei eu capaz de quitar essa minha dívida ENORME?

6 comentários:

Justaluasossegorima disse...

Me encanto pela delicadeza e adoro o efeito da palavra arredia . celebro a vida em palvras e a delicio com os que estão a minha volta . Luz e paz pra voCê !!!

te sigo e espero sua visita

Velharia disse...

Quitada ou não, pelo menos o destino não lhe colocará no SPC.

Velharia disse...

Ana Zumpano, gostaria de convida-la para a próxima oficina de Literatura-ênfase em poesia. Depois explicarei melhor mas o seu caso fica isento de pagamento de matrícula, até porque você é coloboradora do espaço tem algum tempo.
Neste sábado a primeira aula, das 15hs as 18hs, caso não tenha tempo, este espaço será sempre aberto a todos que escrevem com já alguma frequencia.

Boa noite e tudo de bom.

Anônimo disse...

Certa vez, não lembro quem dizia,
num céu de chuva roxo e amadrugado,
que moeda corrente era sempre a Poesia,
num solo tão rochoso e aglomerado...

"Ninguém de respeito", eu pensaria,
mas calei e pensei corrido:
"que maior sabedoria me viria,
aqui, agora, ou mesmo em tempos idos?"

E ouvi, mas na verdade nem queria...
"Que falácia! Ousadia!", eu disse irado,
"em carnavais me falar de poesia...!"


Mas o Bobo - e era um Bobo - já se ia,
cantando "O Bobo é sempre rejeitado,
mas a chuva é delicada, e nem sempre arredia".

Anônimo disse...

E Fernando Pessoa teve comigo noite passada - e essa noite, por que não?
o velho bigode português inconfundível e arrumado.
Trazia tabaco - charuto ou cigarro - em uma das mãos manchadas.
Na outra - pasmem - um punhado de chocolates metafísicos.

"O Fim é um equívoco espiritual", ele quase disse, mordiscando o chocolate.

Juliana Kalid disse...

será, sim. certamente. diariamente.

:)

grande abraço!!!