quinta-feira, 16 de agosto de 2012

VENOSA POR RENATO CABRAL

O problema, insisto, nunca foi pensar grande. O problema era como agir grande. Era como tentar alcançar as condições para que a ação não ressoasse tão medíocre em relação às referências que temos e isso não acabasse na mesma sensação de desperdício de sempre. Mas não desta vez. Não mais. Porque algumas vezes a gente quer fazer as coisas não por paixão, por amor, por favor, por dinheiro ou por dever. Muitas vezes é simplesmente para provar que é possível e que damos conta também.

Sinopse:
Uma menina acorrentada num calabouço. Uma mãe que ainda a trata como uma bonequinha. E lá de fora, sua outra à espera. Lá, entre as ruínas e os campos de girassóis mortos, a música que sua liberdade gosta de cantar… Ana Zumpano e Giovanna Degane protagonizam esta história sensual sobre como valhe a pena fugir de casa…

Criação

  • Renato Cabral – direção, roteiro, fotografia, direção de arte e montagem
  • Luis Felipe Pimenta – co-direção, edição, color e finalização

Banda VENOSA – faixa FASES

  • Hugo Barata – vocal
  • Diogo Machado – baixo
  • João Vitor Guerra – bateria
  • Guilherme Vidal – teclado
  • Marlon Xavier – guitarra

Atrizes:

  • Ana Zumpano – menina acorrentada
  • Giovanna Degani – menina livre
  • Erica Rossi – mãe
  • Mariana Rossi – criança

Produção e Figurino:

  • Tatti Rangel
  • Luiza Sodré
  • Jamile Salomão
  • Leandro G. Borges
  • Ariane Fernandes
  • Kelen Nayara

Técnica:

  • Artur Graciano – operação de câmera
  • Papito - operação de câmera e fly cam
  • Silvio – elétrica
  • Thiago Crosara – assistência e fixo da Sanfona.

Trilha sonora início e fim:

  • Giordano Pagotti

Gravação trilha sonora:

  • Rodrigo Nepomuceno Estúdio.
  • Ricardim (Porcas) – efeitos sonoros

Apoio de infra-estrutura:

  • Imaginare Filmes.
  • Canção de Amor Filmes.

Agradecimento:

  • Paula Bernardes – www.imaginarefilmes.com.br
  • Lara Stoque – www.cancaodeamorfilmes.com.br
  • Davi Miguel – www.somvinil.com.br
  • José Luiz Loureiro

Realização:

  • Oruminante – do roteiro à direção em storytelling – www.oruminante.com.br
  • osGemebundos – do ordinário ao original em histórias visuais
  • Projeto Venosa
Com vocês...


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

meu mais novo trabalho de vídeo...































Uma menina acorrentada num calabouço.
Uma mãe que ainda a trata como uma bonequinha.
E lá de fora, sua outra à espera.
Lá, entre as ruínas e os campos de girassóis mortos,
a música que sua liberdade gosta de cantar...
Ana Zumpano e Giovanna Degane protagonizam esta história sensual
sobre como valhe a pena fugir de casa.
A banda? Vcs logo saberão...

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

QUE DEUS ME LIVRE SE DEUS QUISER

me livre do meu silêncio que é pecaminoso
me livre do amor que é uma fraude

todos estão encenando tão bem

a unica certeza que eu tenho
a intensidade é uma doença contagiosa

eu sou uma louca que adoeço os outros de amor

eu amo tanto
rio tanto

choro desesperadamente
no chuveiro

olhando a água descer pelo ralo
tão transparente

queria
não, não queria

tô evitando contagiar os outros com amor

há de se ter fé
e amar

I N D E P E N D E N T E

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Armazem Ateliê Pop Up! Produção: Lia Riepl Fotógrafo: Vinicius Carvalho





















tentativas de caminhar na arte
com meus próprios pés
"olho fixamente para os meus pés
eles me transportam..."

câmera ruim, qualidade ruim, sem edição, sem direção, sem luz - em movimento

trilha: doidera - ricardim ramos

quarta-feira, 11 de julho de 2012

EXTRA! EXTRA!

VIVER DE ARTE QUASE SEMPRE É PROMOVER-SE.

E QUANDO NÃO SE TEM SACO PRA ISSO, NÃO EXISTE CARREIRA, SÓ PARA ALGUNS, QUE NASCERAM COM O CU VIRADO PRA "LUA".

PROMOVER A SI MESMO... COMPLICADO E MUITAS VEZES FALIDO.

AONDE CHEGAR, SE BONS MODOS AINDA PREVALECEM EM MIM?

EXISTE CURSO PRA SER CARA DE PAU? TEM MUITA GENTE NESSA ESCOLA, TÔ ULTRAPASSADA.

BEIJO, TCHAU.

quinta-feira, 1 de março de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

não se pode escrever sobre amor

já faz um tempo que não uso muito o blog
e quando parei pra pensar o porque disso
cheguei a conclusão que estou realizadamente feliz
e parece que a regra para se ter bons textos
idéias geniais e sacadas bacanas
é estar infeliz num relacionamento ou num amor
daí eu pensei: ferrou!
ferrou porque já faz tempo que ando feliz viu
e falo isso em voz baixa porque não posso gritar
o amor realizado e a alegria serena incomodam demais
é uma espécie de indignação das pessoas
que acham a coisa mais melosa do mundo amar e ser correspondido!
é tipo cafona, e digno de dúvidas infindáveis
porque alguém seria fiel, viveria na calma e na tranquilidade de um amor só?
amor que enche mais que uma cama
enche uma vida inteira!
pois bem, ora pois, o amor é deveras feio
mas tem um lado admirável de bonito e forte
ainda bem que eu escrevi muito
aproveitando cada fossa que eu tive
li belas histórias de mim mesma
mas agora ando escrevendo quase que um diário
de dias calmos e geniais com um par
que é seu e te traz inspirações bonitas
que beiram a paz, a complitude
e... e... e...
ai... ai... (suspirei denovo).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AUTO DE NATAL 2011

Por que é... NATAL?



Com o espetáculo "Por que é... NATAL?", o grupo TRIPÉ traz dentro de caixas contos/presentes que narrarão histórias vindas das tradições natalinas. Como "brincantes", os atores irão interagir com o público solicitando que escolham uma caixa-presente para ser aberta.


DATAS E LOCAIS DE APRESENTAÇÃO


16/12 - Praça Tubal Vilela


17/12 - Praça Paris/Roosevelt


18/12 - Praça Sérgio Pacheco


20/12 - Praça no bairro Minas Gerais


21/12 - Praça Clarimundo Carneiro


SEMPRE AS 18:30hrs!


ELENCO


Aline Jorge


Ana Zumpano


Cássio Machado


Daniela Reis


Jacqueline Carrijo


Thiago Di Guerra


FICHA TÉCNICA


Direção: Cássio Machado


Concepção: O grupo


Produção: O grupo


Coreografias: O grupo


Trilha sonora: Ricardim


Concepção de cenário, figurino e adereços: O grupo


Execução de cenário, figurino e adereços: Flávio Arciole


você tem 5 oportunidades para não ter desculpa de não comparecer!

domingo, 11 de setembro de 2011

o relógio, a geladeira e um coração

eu sempre tenho tantas pessoas dentro de mim
em algumas madrugadas
minha memória parece um filme
eu me repito (parece)
o passado parece quase sempre um estranho
acho que a gente devia ter o poder de nos observar
como se fossemos um estranho qualquer pelas ruas
quase sempre que eu durmo
eu sinto que me observo
só não sei se acontece
mesmo
o tempo tá dilatado
muito
é uma sensação curiosa, diria
essa mania de assistir meu filme
uma espécie de loucura silenciosa
o relógio, a geladeira e um coração
no espaço desses pensamentos
...
é como guardar esses sonhos
que acontecem nessas caminhadas
durante a noite
essas do quarto até a sacada
ou a cozinha
sei lá

quarta-feira, 4 de maio de 2011

aquela dívida

quando eu nasci,
dividiram minha vida
em "suaves" prestações,
365 PARCELAS AO ANO!
uma das minhas preocupações é:
serei eu capaz de quitar essa minha dívida ENORME?

sobre a saudade, por ele.

texto escrito em maio de 2008. já se passaram 3 anos, e hoje, mais que ontem e menos que amanhã, ele faz um falta danada!

.: algumas lembranças me deixam bem confusa diante dessa falta. como eu tinha pouca idade, as vezes me pergunto, se realmente aconteceu, ou se eu estou aumentando ainda mais essa saudade. naqueles últimos dias em que visitei você, meu coração batia bem apertado aqui dentro, e as lágrimas caiam de tanta dor, dor de ser inútil naquele instante, de saber que nem se eu lhe desse a mão (como antigamente) você ficaria de pé, seria uma tentativa sem solução igual a de falar, dar bom dia, perguntar se está tudo bem e esperar uma resposta tua, você só respondia com os olhos, e seu olhar trazia muita tristeza, dor e despedida. nessas horas os pensamentos torturam, e o arrependimento é algo inevitável. mas chorei foi de saudade, em momento algum de arrependimento, porque você já faz falta, e mesmo daquela forma difícil em que você estava vivendo, você estava ali presente, e eu com todo meu egoísmo ficaria feliz se por toda eternidade você continuasse ali, para que eu pudesse pelo menos resmungar algumas palavras, perguntar se você fez a barba, pedir a bênção, ou perguntar do jogo de futebol que passou ontem na televisão. foram anos, entrando em casa e repetindo as mesmas palavras: sua bênção! quando eu estava de saída gritava: sua bênção! fica com Deus! e ouvia já bem baixinho, perto do portão: sua bênção minha filha, vá com Deus! tanta saudade. gostava de sentar em seu colo, e pegar as balinhas de hortelã naquele bolso mágico, com balinhas e alguns trocados, que de vez em quando eu também ganhava pra comprar papel de carta. você passava o dia todo jogando dama comigo, me ensinou cada truque, e o mais importante: sempre me deixava ganhar! e eu sempre acreditava e ficava toda orgulhosa achando que tinha aprendido tão bem, que nem você ganhava mais de mim. sempre lhe dei a mão para ajudar a levantar da cadeira, sempre peguei um copo de água bem gelado pra você beber, sempre mudei o canal da televisão e deixei você assistir o jornal, ou seu futebol preferido. naquele dia no hospital, em que fiquei segurando sua mão e você abriu os olhos pra mim, soube que era temporário, e entendi que você voltaria apenas pra preparar um pouco mais nossos corações. descanse, como um grande homem merece. você se foi em paz, e deixou muita saudade. guardo na lembrança aquela nossa foto, em que coloquei uma peruca rastafari na sua careca e um berimbau em sua mão... eu com aquela cara de muleca, e aquela saia ridícula de vaquinha. que saudade vovô, pra sempre saudade :.

terça-feira, 5 de abril de 2011