amora de tão madura
hoje cedo
c
a
i
u
do pé
expõe suas queimaduras
fere o papel
a mão machuca a flor
na indelicadeza do toque
dentre ruínas
algo prevalece
quem amaria teus defeitos e limitações mais do que eu?
encontrei o mapa das suas pintas
encontrei as sementes que nunca sentiram a terra
quanto vale a memória?
um dólar amassado na carteira?
"se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais"
4 comentários:
a memória vale ouro. mas nem tudo o que reluz é memória;
sementes de girassol, por que não plantá-las? Guardá-las seria a morte para elas. Lírio, girassol, sol, deserto. Talvez, como de Narciso morto nasceu um topázio, aconteça de brotar da amora que caiu, uma nova árvore renascida do amor, que, quando chegar a Primavera e chover, estará benta de lágrimas.
:)
quanto tempo!
adoro a primavera
adoro amora
adoro aqui
beijos saudosos...
feliz sou eu...pois o amor ainda insiste!!!
não deixo de percber o perfume das flores, a beleza das cores, e a brisa que anunciam suas estações. Primavera, outono, inverno..não sei.o encontro de todas elas me lembram Plath. me lembram tardes de domingo e primaveras lá..onde os teus olhos encontram o meu e onde não precisamos pagar memorias pois estamos agora!
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