sábado, 3 de julho de 2010

2606102000

estiquei o lençol da cama, bem firme. guardei as pontas para dentro da cama e estiquei a manta de retalhos. nag champa. aquele cheiro que sempre se misturava ao cheiro do nosso amor. o som alto enquanto fazíamos almoço e você chamando sua mãe pra ver como eu fazia o arroz. que pretensão a sua, e a minha de invadir aquela cozinha. ainda me arriscava a cantar enquanto as coisas iam ficando prontas no fogão. me posicionar frente aquela sacada e ver as pessoas com sacolas andando na rua. lá eu nunca me esquecia do céu. duas ou três almofadas, seus cabelos no meu colo, sorriso sarcástico. o que será feito do amor antigo? você que inventou o pecado, esqueceu-se de inventar o perdão. a rosa é tão pequena em vista a um prédio. a saudade é sempre grande diante dos dias.

Um comentário:

Clareana Arôxa disse...

é sempre muito bom vir aqui.