quinta-feira, 1 de outubro de 2009

0110090042

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nas marcas invisíveis
sobre o tempo que não findou
enxergo o que ninguém vê
é meu
e não sei onde guardar
somos condenados
a dor é vício
ofício
eu grito:
porque por aí vagam meus olhos de cigana?
também suplico
um caminho mais tranquilo
mas fecho os olhos
escuto aquela melodia
vejo sol de domingo
crianças correndo
sonhos infindáveis
instead
paro por aqui
sei que vou olhar aquela mesma estrela
e perguntar tudo aquilo
pra ver se ela me traz aqueles sons
que antes ela sempre trazia
na época em que a lua me entendia
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